sábado, 22 de setembro de 2012

Crítica: Resident Evil 5 - Retribuição

Iniciada em 2002 com o filme "Resident Evil - O Hóspede Maldito" (Resident Evil, EUA 2002), a cinesérie baseada em um videogame da Capcom, onde era narrada a história de um vírus criada pela Umbrella Corporation, que contaminava uma cidade e transformava os humanos em zumbis e cabia aos heróis sobreviver, fugir da cidade e ainda descobrir a conspiração por trás de tudo, enredo que rendeu outros jogos para a série. Porém não se esperava que a cinesérie baseada no game fosse tão longe e com o lançamento de "Resident Evi 5 - Retribuição" (Resident Evil: Retribution, EUA 2012), dez anos após o lançamento do filme original nos cinemas era de se esperar que não houvesse mais nenhuma história a ser contada.

Porém o quinto capítulo da série não só é a melhor sequência já feita desde o lançamento do filme original, além de preparar o público para o derradeiro desfecho da série que ao que tudo indica será em um possível sexto capítulo da série. A trama deste novo capítulo começa exatamente onde o quarto filme parou com Alice (Milla Jovovich)  fugindo do navio Arcadia com os prisioneiros e sendo surpreendida por um ataque da Umbrella Corporation comandado por Jill Valentine (Sienna Guillory). Logo após Alice acorda em uma instalação da Umbrella e se quiser continuar a sua luta contra a corporação deve fugir desta instalação com a ajuda Ada Wong e um grupo de resgate que tem interesse em utilizar Alice como arma para vencer a última batalha entre humanos e zumbis.

Mais uma vez as cenas de lutas são extremamente bem coreografadas, assim como as cenas de ação que agora estão mais elaboradas e se assemelham muito a ação dos jogos de videogame, como as sequencias nas ruas de Tokio, no Times Square em Nova York ou na Praça Vermelha na Russia, pois na verdade Alice se encontra em uma instalação da Umbrella onde são simulados testes das armas biológicas e seus possíveis efeitos nesses ambientes reais.

Por se tratar de um filme do meio de uma possível trilogia final, não existe nem início, nem um final, somente uma cena que prepara o público para o final da série nas telas.

Outro acerto do diretor Paul W. S. Anderson é que após os erros cometidos no filme original e no quarto episódio da série quando este retornou a série, ele acerta a mão na direção e dá a trama o ritmo certo entre o roteiro com algumas reviravoltas e as cenas de ação e luta. Além de ter utilizado de uma forma que contribua com a história o 3D. Além de toda a estrutura da trama colabora para trazer de volta a série personagens que já haviam morrido no filme original, caso de Rain (Michelle Rodriguez) e da Rainha Vermelha (o computador que controla as instalações da Umbrella e quer eliminar Alice).

Ao final da projeção com todo o cenário preparado para o sexto filme da série, fica aquele sentimento de que após quatro filmes, foi realizado um que honra a série de videogames e agrada aos fãs do jogo. Espera-se então que o sexto filme seja tão bom quanto este quinto capítulo da série e que encerre com chave de ouro a série no cinema, ai sim será definitivamente game over para a série no cinema.