Este post pode estar um pouco atrasado, porém vale a pena comentar aqui no blog e porque não expandir um pouco mais a abrangência do mesmo para os shows de bandas nacionais e estrangeiras.
Quem foi adolescente no final da década de 80 e início dos anos 90 acompanhou de perto o sucesso do grupo sueco Roxette, que com baladas românticas e músicas no estilo pop e com letras fáceis, acabaram por fazer parte da história de muita gente. Que atire a primeira pedra aquele que não cantarolou os versos de "Listen to Your Heart", assobiou igual a dupla na música "Joyride" ou sabia de cor a letra de "It Must Have Been Love" da trilha sonora do filme "Uma Linda Mulher" (Pretty Woman, EUA 1990). Se alguém fez tudo isso com certeza era fã da banda.
O fato é que no último dia 16/04 a banda esteve aqui no Rio para uma única apresentação no Citibank Hall na Barra da Tijuca, então porque não aproveitar a oportunidade e ir conferir e porque não reviver de perto as músicas que marcaram a minha adolescência. Então lá fui eu com a minha noiva para assistirmos ao show, que faz parte da turne para promover o último disco da banda entitulado "Charm School" (2011)
Após 10 anos parados, devido a um problema de saúde da vocalista Marie Frederickson, a banda demonstrou que estava bem sintonizada e que podia voltar ao cenário musical sem problema algum, é verdade que 10 anos se passaram desde o último disco foi lançado em 2001 e após isso os fãs tiveram que se contentar com os antigos CDs e com os rumores de uma possível volta aos palcos.
No show do último dia 16/04 o Roxette mostrou que ainda tem força para fazer o público cantar as suas músicas (aqui confesso que eu sabia todas as letras, sendo que uma delas era de uma música nova do último CD lançado neste ano de 2011 tudo bem que eu busquei a letra na internet).
Foram dois momentos em que o público cantou praticamente sozinho para depois os músicos cantarem novamente a música e isso ocorreu em "It Must Have Been Love" e "Spending My Time", surpreendendo a vocalista que aplaudio o público.
Fora esses dois momentos o show trouxe canções antigas dos primeiros discos da banda e sucessos como "Dangerous", "How Do You Do", "The Big Love" entre muitos outros foram cantandos ao longo das 2 hs e 10 min de show.
O único deslize foi durante o bis com "Listen to Your Heart" em que um problema nas caixas de som da casa estragaram esse momento que poderia ter sido o ápice do show, mas isso não incomodou o público que a essa altura já havia escutado vários sucessos da banda.
Como sessão nostalgia valeu muito a pena o show, tudo bem que a faixa etária do público presente era em média 30 anos, fazia sentido pois todas essas pessoas que ali estavam já devem ter escutado em exaustam em seus walkman sony de fitas K-7 (é na década de 80 e 90 mp3 player era coisa do desenho dos Jetsons ou de filme de ficção científica) os álbuns da banda.
São nestes momentos em shows como esse do Roxette que você percebe que quem viveu os anos 80 e o início dos 90 realmente se divertiu muito e o que é melhor existiam boas bandas para nos entreter e nenhuma dessas bandas coloridas tentando fazer música. Pois no show do Roxette fica provado que música se faz com boas letras e arranjos e não com um visual espalhafatoso.
Então agora é torcer para que o Roxette continue na estrada por mais algum tempo e que produza alguns hits como os antigos, não só para os seus fãs escutarem, mas que uma nova geração possa conhecer.